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14 de Novembro - Dia Mundial da Diabetes



O que é?


A diabetes é uma doença metabólica crónica, que pode ter várias causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação permanente da glicemia (concentração de açúcar no sangue).

Esta subida deve-se essencialmente a defeitos na ação normal da insulina e/ou à carência desta. A incidência está a crescer e atinge cerca de 13% da população adulta portuguesa. Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 400 milhões de pessoas com diabetes, sendo que os números não param de aumentar.

O açúcar é necessário para o metabolismo das células. Para que ele seja para aí transportado o pâncreas produz insulina, hormona que vai captar a glicose da corrente sanguínea e levá-la para as células de todo o corpo onde será utilizada como energia. Qualquer pessoa pode sofrer desta doença, no entanto a exposição a fatores de risco pode aumentar a probabilidade do seu aparecimento.

Cerca de 90% dos casos de diabetes são classificados como diabetes tipo 2. Este tipo afeta sobretudo pessoas adultas e idosas, com excesso de peso ou obesidade, sedentárias e com estilos de vida pouco saudáveis, e há frequentemente historial familiar.

A diabetes tipo 1 é muito menos frequente e resulta essencialmente da destruição súbita e irreversível das células pancreáticas, geralmente por inflamação autoimune.

Estes doentes são geralmente adolescentes ou adultos jovens.


Prevenção


Embora não tenha cura, um bom controlo da glicemia pode prolongar a vida e evitar complicações. A prevenção envolve três pontos importantes:

  1. Conhecer a diabetes: é importante que o paciente conheça bem o seu tipo de diabetes, só dessa forma poderá cumprir e melhorar o tratamento. A forma como lida com a doença é o principal fator de sucesso.

  2. Controlar a glicemia: se estiver dentro dos valores normais há menores probabilidades de sofrer complicações.

  3. Alimentação: Uma das prioridades no diabético tipo 2 é melhorar hábitos alimentares e perder peso. Sendo este um dos fatores de risco que mais contribui para o desenvolvimento da doença e para o aparecimento de complicações, é também um dos mais importantes a controlar. A medicação não é eficaz se os hábitos alimentares não melhorarem.


Fonte: Portal da Diabetes (http://portaldadiabetes.pt)


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